II CONGRESSO JOVEM DE PALMAS IRÁ COMEMORAR O DIA NACIONAL DA JUVENTUDE

Dom Pedro Brito Guimarães motivou os jovens a participarem do Congresso...

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FORMAÇÃO

A síndrome do “discernimento vocacional perpétuo”

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

TODO MUNDO NAMORA, MENOS EU!

Grande parte dos jovens cristãos enfrentam um dilema na sua vida amorosa: como competir com um mundo secular, no qual os valores são postos de lado e tudo é permitido em nome de uma felicidade passageira? No meio deste questionamento, o namoro acaba sendo uma grande interrogação, já que, por vezes, a vida parece conspirar contra aqueles que buscam viver o namoro do jeito que ele deve ser vivido.
O namoro, para inicio de conversa, não é um passatempo gostoso nem tampouco um troféu para ser exibido no meio dos amigos.
Buscamos alguém para namorar, porque descobrimos que a vida partilhada é mais fácil de ser vivida. Nem todos se dão conta disso, mas o namoro para ser frutífero precisa iniciar-se pela admiração e só pode ser mantido se esta admiração se transformar em amor. Só o amor prepara o jovem casal para o sacramento do matrimônio.
Não é fácil encontrar alguém que enxergue o namoro como uma escola para o casamento. A mentalidade reinante é a de que, no namoro, tudo é permitido e nenhum compromisso precisa ser assumido. O resultado? Relacionamentos vazios, que acabam e deixam feridas difíceis de serem saradas.
O jovem que quer fazer a vontade de Deus precisa sofrer as demoras que são inerentes ao processo de espera. Leva tempo até encontrar alguém com mentalidade cristã para se relacionar. Namorar a primeira pessoa que aparece em nossa vida, temendo não encontrar mais ninguém que mereça o nosso amor, é uma atitude arriscada, já que o nosso coração não é um bilhete de loteria.
Acredite: você também vai encontrar alguém que queira partilhar a vida a dois. Se a sua vocação for para o matrimônio, esteja preparado para ouvir os anseios do seu coração e ouse fazer a diferença neste mundo tão cheio de valores deturpados. Esteja aberto aos relacionamentos, não se esconda das pessoas, mostre-se como você realmente é e, com estas atitudes positivas, a pessoa que você tanto procura chegará até você.
Nada de desespero! O jovem cristão compreende e vive a sabedoria bíblica, que nos ensina que para tudo há um tempo, e não se deixa abater diante de uma realidade aparentemente assustadora. Sei que causa certo desconforto ver todos os nossos amigos namorando, enquanto continuamos solteiros; mas é preciso entender que tudo o que vale a pena nessa vida só se alcança com uma paciência de herói.
Não é vergonhoso estar solteiro. Aliás, um jovem que se empenha em viver santamente sua afetividade busca colocar Deus acima de todos os seus desejos, pois sabe que, como todo bom Pai, o Senhor conhece o que é melhor para nós e jamais vai nos privar de trazer coisas boas para nossa vida. Melhor esperar em Deus e encontrar alguém que o complete do que se arriscar em aventuras desnaturadas e encontrar alguém que lhe roube de você mesmo.
Vejo muita gente solteira, mas realizada. Não levanto a bandeira da solteirice eterna, mas também não acredito que um namoro desregrado seja melhor do que uma vida celibatária e feliz. Se a pessoa que você tanto procura está demorando a chegar, pense nisso como uma etapa necessária de crescimento. A mãe espera pacientemente por seu filho durante nove meses e, depois, alegra-se com a vida que lhe foi dada.
Aprendi que só a espontaneidade e a verdade nos gabaritam a encontrar alguém para namorar. Neste processo, a paciência tem de andar de mãos dadas com a lucidez. Quando o desespero bate à porta de alguém que se sente só, a visão se turva diante do essencial. Por isso, antes mesmo de querer ofertar nossos afetos para alguém, faz-se necessário avaliar o quanto estamos empenhados em fazer o outro feliz. E a felicidade só aparece no namoro do jovem casal que aprendeu a amar.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

"A VIDA COMEÇA DEPOIS DO CAFÉ"


Amado, amada de Deus, tenho sede de: “a vida começa depois do café!”

Que a vida começa em algum lugar, não há dúvida. Mas que a vida começa depois do café, é um ponto de interrogação, é que vamos provar nesta minha sede. Pode parecer um golpe de marketing, mas pode ser também uma oportunidade para descobrir onde realmente a sua vida começa, amado, amada de Deus.
Não tenho certeza matemática e filosófica onde mesmo começa a vida. Tenho certeza teológica. Para o cristão a vida começa na mente de Deus, passa a existir pelas mãos e pela Palavra de Deus: “Deus criou os seres humanos à sua imagem, à imagem de Deus os criou: macho e fêmea os criou. Deus os abençoou e lhes ordenou: “Sede férteis e multiplicai-vos! Povoai e sujeitai toda a terra; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todo animal que rasteja sobre a terra!” (Gn 1,26-27). A vida começa assim e aqui.
Mas, se a vida começa depois do café, que seja quente, gostoso, adoçado, sem exagero, naturalmente; que seja cheiroso e aromático; que seja pretinho; que seja com boa companhia; que seja bem feito; com um bom aroma; com baixo preço; de graça, preferencialmente; que seja com uma boa agenda na cabeça a cumprir; com alegria e esperança; com muito amor; com um sorriso nos lábios; em xícaras de louça ou de porcelana, de vidro ou de barro, ou artesanal; que tenha um gostinho amargo, não faz mal; natural, saudável, da roça, no bule, na chaleira, com gosto do campo; puro, misturado, expresso, “macchiato”, que seja puro ou com leite; só ou acompanhado; com biscoito, com pão, com jornal e com outras misturas; que seja realmente café, e não “cha-fé” e misturado com outros ingredientes; que traga bons fluídos; que faça espairecer; que faça bem à saúde; mas que não se torne vício ou traga dependência; que evite dor de cabeça; que tire a sonolência, mas que não exceda na ansiedade e alucinação e excitação demasiada.  E assim por diante...
Mas, se não tiver café ou se não puder tomar café, não condicione, não adie o começo da sua vida por causa de um café. Existem outras motivações para se começar e se recomeçar a vida, sempre, todo dia, com ou sem café.
O que o café faz bem? O café, se tomado adequadamente, pode evitar doenças cardíacas, respiratórias, acidente vascular cerebral, causas externas, diabetes e doenças infecciosas.  
Que, por fim, o café, amado, amada de Deus, deixe de ser um “vilão” e se torne um “mocinho” com relação à saúde humana.
Mas, se a vida começa depois do café, que tipo de café você gosta de tomar para começar a sua vida, amado, amada de Deus? Conte para mim!

Um bom dia e fique com Deus!
Dom Pedro Brito Guimarães 
Arcebispo da Arquidiocese de Palmas 

Não julgueis e não sereis julgados!



Não julgueis e não sereis julgados. Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. (Mt 7,1-2)


princípio de todo cristianismo se dá a partir da nossa relação uns com os outros, ou seja, com o próximo que não necessariamente precisa ser próximos de nós. Quando Jesus usa essa expressão o faz para dizer-nos que estamos todos dentro do mesmo projeto de amor que é a salvação. Nossa fé se concretiza no nosso relacionamento uns com os outros. Costumamos sempre julgar o outro a partir das nossas expectativas, porém, quando nós somos julgados, esperamos que o outro o faça a partir das nossas intenções. Sendo assim, irmãos vigiemos, sejamos piedosos nos nossos julgamentos, dediquemos mais a oração e quando não pudermos amar, rezemos. A oração tem poder de mudar o nosso coração.


Egly Stérfane. 
Âncora da Alma 

FORMAÇÃO: A síndrome do “discernimento vocacional perpétuo”

Muitas pessoas ainda não discerniram a própria vocação porque estão esperando uma “revelação privada” de Deus para as suas vidas. Mas esse não é o meio ordinário de que Deus Se serve para nos mostrar os Seus caminhos.

Hoje em dia, em muitos ambientes cristãos, é quase impossível evitar o discurso sobre a importância de discernir a própria "vocação pessoal". Aparentemente, essa expressão diz respeito ao chamado específico que Deus faz a cada indivíduo, por meio do qual cada um deve viver o seu chamado particular à santidade. Essa linguagem, no entanto, reflete uma meia verdade. De fato, nós devemos seguir a vontade de Deus em tudo o que fizermos. Mas essa história de "chamado" geralmente traz consigo um equívoco crucial sobre o discernimento, um erro cardeal completamente alheio à grande tradição da Igreja.
A confusão está enraizada no geralmente esquecido pecado da presunção. Porque, quando um cristão vai à oração com a expectativa de que Deus irá revelar-lhe um plano personalizado para a sua vida, ele está se presumindo recebedor de uma milagrosa revelação privada da parte de Deus. É claro que a história cristã já viu numerosos exemplos disso, particularmente com alguns dos mais veneráveis místicos da Igreja, mas Deus não está obrigado de nenhuma forma a agir dessa maneira — e longe de nós nos acharmos dignos de receber uma mensagem tão extraordinária de Nosso Senhor!
Mas, se um cristão não deve presumir que Deus irá querer revelar-lhe sobrenaturalmente a sua "vocação pessoal", como então ele deve conhecer a vontade de Deus para a sua vida? Eu me arriscaria a dizer que, se ele tem frequentado a igreja semanalmente e recebeu pelo menos uma catequese razoável ao longo do caminho, ele provavelmente já conhece a vontade de Deus para a sua vida. Cristo a resume sucintamente nos Dez Mandamentos, e ainda mais sucintamente em Mt 22, 34-40: "Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento" e "Amarás teu próximo como a ti mesmo". Nisso, bem como nos mandamentos da Igreja, consiste toda a instrução de que precisamos para alcançarmos a nossa felicidade e chegarmos à salvação eterna.
Em um documentário recente sobre a vida monástica entre os cristãos orientais, o teólogo da Universidade de Nova Iorque, Norris Chumley, pergunta a um monge ucraniano se Deus fala com ele na oração. "Ele não fala comigo", responde o monge, "porque ele já falou tudo por meio do Evangelho e por meio das obras dos Santos Padres, dos santos". Uma resposta como essa pode soar próxima à blasfêmia para os cristãos contemporâneos — e, no entanto, ela reflete perfeitamente o consenso da Igreja de 2 mil anos. Em geral, Deus parece prover as graças de que as pessoas precisam para servi-Lo, seja qual for o estado de vida em que se encontrem.
Portanto, Deus não diz a cada um exatamente o que fazer o tempo todo. Também não necessariamente Ele nos diz o que fazer a respeito das grandes decisões da vida, incluindo a escolha entre a vida religiosa e a vida secular. Ele nos abençoa com algumas opções boas e virtuosas e, então, deixa a decisão para nós. Como diz uma sentença classicamente atribuída a Santo Agostinho: "Ama a Deus e faz o que quiseres".
Essa atitude obviamente vai contra boa parte da moderna literatura popular sobre vocação, que recomenda, a quem está em dúvida, que olhe para dentro de si mesmo e veja se os seus desejos indicam que Deus o separou para viver uma vida religiosa. Então, além da orgulhosa presunção que se esconde nessa prática comum, a típica mensagem moderna sobre discernimento também semeia uma perigosa confusão a respeito da natureza da vocação religiosa.
A vida religiosa é um chamado mais elevado, não um chamado esotérico e separado. Assim como dar vinte reais no ofertório da Missa não é tão bom quanto ofertar cem reais, ainda assim ambos são bons, e não há imoralidade alguma em optar pela opção heroicamente generosa e mais elevada. Essa é uma antiga doutrina da fé, mas, as pessoas hoje em dia fogem dela com muita frequência e tentam mitigar a verdade revelada de que a vocação religiosa é mais perfeita do que pode ser qualquer vida secular. A mensagem de Nosso Senhor a São Paulo nas Escrituras, e da tradição da Igreja através da história, é simplesmente esta: "Deixem que aqueles que podem ter vida religiosa a tenham".
Deus diz a Jeremias que os planos que tem para nós são para a nossa felicidade, e não para a nossa desgraça (cf. Jr 29, 11). Ao mesmo tempo, porém, Ele não diz que Jeremias conhecerá esses planos antes de eles chegarem ao seu cumprimento. Deus promete nunca abandonar o cristão em sua peregrinação rumo ao Céu, mas não promete que o caminho à sua frente ficará claro antes que ele passe por aí. Essa rejeição aparentemente radical do termo "vocação pessoal", é claro, não significa que Deus não se importe com o que vou fazer da minha vida — quer dizer simplesmente que Deus não condena todos os caminhos, mas apenas um, o do pecado.
O cristão deve fazer as grandes decisões da vida assim como toma todas as suas decisões: avaliando como ele pode servir a Deus, escolhendo um plano de vida correspondente, e tendo a coragem de seguir em frente e colocá-lo em prática. Como escreve o Papa Bento XVI, "ao ouvir a Deus e caminhar com Ele eu me torno realmente eu mesmo. O que importa não é a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida se torna autêntica". Que cada um de nós possa ter a coragem de viver uma vida autêntica dessa forma, livre dos fardos desnecessários que nós mesmos impomos sobre nós — e longe do que um amigo meu chama de "a síndrome do discernimento vocacional perpétuo".
Por Michael W. Hannon 
Tradução: Equipe CNP

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

II CONGRESSO JOVEM DE PALMAS IRÁ COMEMORAR O DIA NACIONAL DA JUVENTUDE


Neste domingo, 27, a Comissão Arquidiocesana de Juventude reuniu - se com cerca de 30 jovens coordenadores de grupos, numa chácara localizada na área rural da Capital, para juntos planejarem o Dia Nacional da Juventude que será comemorado com o II Congresso Jovem de Palmas, agendado para os dias 27, 28 e 29 de outubro.
Na ocasião, o Arcebispo Metropolitano de Palmas Dom Pedro Brito Guimarães motivou os jovens a participarem do Congresso e também a colaborar com o pedido da Santa Sé e contribuir com as respostas do questionário de preparação do próximo Sínodo dos Bispos que terá como tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. 
Conforme o assessor Diocesano da Juventude Padre Juan Carlos, "foi um momento muito rico tanto pela participação dos jovens coordenadores, pelas trocas de experiências e pela partilha aberta e amena, onde todos se sentiram contemplados nos seus pensamentos e protagonistas em suas sugestões e contribuições", afirmou. 
A reunião contou com a participação de representantes dos grupos Juconh, Jucap, Jucem, Yupa, Unsasef, Âncora da Alma, Cristo Rei, Junsf, Jusp,  Arcnajos, Comunidade Shalom, Comunidade Sementes do Verbo, Comunidade Doce Mãe de Deus e Caminho Neocatecumenal.

QUEM SOMOS?