
É curioso o
fato de Jonas não ter respondido nada.
Ele pôs-se a caminho, porém, foi para outra cidade. Társis. Fugindo do
Senhor. Não parece um mal entendido? Um
famoso “erro de comunicação”?
Não houve
nada disso. Jonas não queria ir par Nínive. Assim como nós muitas vezes não
queremos obedecer as ordens de Deus, não nos sentimos capacitados, nem queremos
sonhar os sonhos que Deus tem para nós. Queremos os nossos sonhos, nossos
projetos, nossos planos e quantos planos...
Nínive é a representação de tudo que Deus
tem para nós. É a missão, é o desapego, é o cansaço, é o testemunho e tantas
outras coisas. E ir para lá nos parece assustador. Pois é o abandono. É nos
desprender do que nos prende.
A outra opção
é obvia e muito agradável. É nossa vida sendo vivida de acordo com as nossas vontades,
nossas paixões, nossos medos. Em Társis não tem missão. Não tem obediência, não
exige desapego.
A narrativa do
livro de Jonas nos faz entender que mesmo diante da nossa decisão de não
obedecer a ordem de Deus, Ele está muito mais decido a nos fazer obedecer. Deus
não desiste de nós. O profeta teve que
enfrentar muitos desafios para reconhecer sua desobediência e clamar a
misericórdia do Senhor. Primeiro a tempestade, depois foi jogado no mar e por
fim, passou três dias e três noites no ventre do peixe. Tudo isso pra nos
disser que não há santidade sem disciplina, sem obediência.
Podemos
perceber também que devemos aprender com os nossos erros e até com as escolhas
erradas que muitas vezes fazemos. Estes não devem ser fonte de acusação, mas de
arrependimento, conversão e de entendimento que o melhor lugar para se estar é
na vontade de Deus.
Seja o que
for que Deus quer que você seja, seja-o. Para onde Deus mandar você ir, vá.
Eu quero ir
para Nínive.
Vamos juntos?... É aqui o caminho, andai por
ele.
Abraço.
Com
a paz inquieta do coração de Jesus.
Joelma
Ribeiro.
Âncora da Alma
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