O professor Felipe Aquino em seu livro “O
brilho da castidade” diz-nos que o homem parece está ameaçado por si mesmo, estamos
sendo prisioneiros das nossas próprias buscas e assim somos lesados da herança
do Reino de Deus. Somos senhores do nosso trabalho, não ao contrário, mas, o
que percebemos é que nessa busca desesperada por uma tal “estabilidade”
acabamos invertendo os papeis. Quanto mais envolvidos com as nossas buscas,
mas, longe de Deus vamos caminhando. Nossos desejos, sonhos e vontades vão
tomando proporções tão intensas que deixamos de buscar os sonhos de Deus e
passamos a buscar Deus para os nossos sonhos. Há uma materialidade tão
repugnante que as pessoas são qualificadas por aquilo que possuem e em consequência desenvolve uma sociedade fragilizada em seus valores morais. Precisamos vigiar,
pois, tendemos a deixar de “perder” tempo e quando nos encontramos cheios
demais começamos a diminuir os compromissos rompendo geralmente primeiro com os
de Deus. Na ânsia de ganhar mais tempo para descanso, vamos ganhado uma tremenda
aridez espiritual porque vamos deixando de viver as coisas do céu para dar
prioridade às coisas humanas. Se Jesus nos revelou que Ele é o caminho, a
verdade e a vida (Jo 14,6) porque procuramos melhorar nossa vida rompendo com
Ele?
A
melhor forma de aproveitar o nosso tempo aqui na terra é nos dedicando a Ele e
aos Dele. Do que adiantaria ganhar o céu se não formos felizes aqui na
terra com o Senhor? Hoje temos a oportunidade de nos questionar sobre as nossas
prioridades e as coisas do céu, pois, ainda que falte tempo ou que os tempos mudem,
o tempo será sempre de Deus.
Que
Deus esteja em todas as nossas buscas e que o nosso tempo seja o Dele.
Boa Semana.
Egly
Stérfane!
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