terça-feira, 28 de outubro de 2014

Quase sem tempo!



O professor Felipe Aquino em seu livro “O brilho da castidade” diz-nos que o homem parece está ameaçado por si mesmo, estamos sendo prisioneiros das nossas próprias buscas e assim somos lesados da herança do Reino de Deus. Somos senhores do nosso trabalho, não ao contrário, mas, o que percebemos é que nessa busca desesperada por uma tal “estabilidade” acabamos invertendo os papeis. Quanto mais envolvidos com as nossas buscas, mas, longe de Deus vamos caminhando. Nossos desejos, sonhos e vontades vão tomando proporções tão intensas que deixamos de buscar os sonhos de Deus e passamos a buscar Deus para os nossos sonhos. Há uma materialidade tão repugnante que as pessoas são qualificadas por aquilo que possuem e em consequência desenvolve uma sociedade fragilizada em seus valores morais. Precisamos vigiar, pois, tendemos a deixar de “perder” tempo e quando nos encontramos cheios demais começamos a diminuir os compromissos rompendo geralmente primeiro com os de Deus. Na ânsia de ganhar mais tempo para descanso, vamos ganhado uma tremenda aridez espiritual porque vamos deixando de viver as coisas do céu para dar prioridade às coisas humanas. Se Jesus nos revelou que Ele é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6) porque procuramos melhorar nossa vida rompendo com Ele?
A melhor forma de aproveitar o nosso tempo aqui na terra é nos dedicando a Ele e aos Dele. Do que adiantaria ganhar o céu se não formos felizes aqui na terra com o Senhor? Hoje temos a oportunidade de nos questionar sobre as nossas prioridades e as coisas do céu, pois, ainda que falte tempo ou que os tempos mudem, o tempo será sempre de Deus.
Que Deus esteja em todas as nossas buscas e que o nosso tempo seja o Dele.

Boa Semana.
Egly Stérfane!

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