quinta-feira, 29 de março de 2012

Em tudo, santidade.

“Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que “ralem” na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que sejam internautas.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
“Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”
(Autor desconhecido)

Quando se fala em Santidade as imagens que nos vem em mente são sempre dos Santos e Santas da igreja. Os mártires. Aqueles que fizeram coisas grandiosas, milagres e hoje estão nos altares. Coisas do passado, e que nos parece impossíveis nos dias de hoje. Afinal, não temos muito tempo e a sociedade em que vivemos não nos permite realizar coisas grandiosas ou fazer grandes renuncias. Até as pequenas renuncias ficam cada dia mais difíceis. Estamos perdendo a referencia de valores, do certo e do errado e do que vale a pena na vida. Estamos ficando condicionados ao erro. Tudo nos parece normal. Queremos ser cristãos, mas é o Evangelho que tem que se adequar a nossas vontades.
Estamos inseridos em uma cultura de promiscuidade assustadora. Músicas, novelas, programas de TV, modas que vão moldando uma sociedade cada vez mais distante da vontade de Deus. E nós vamos nos acostumando em ser igual. Comodismo, preguiça de buscar o novo, o diferente. Ser igual aos outros é mais fácil. Nadar contra a correnteza exige muito.
Gosto muito do texto acima. Gosto da idéia de não perder tempo, de aproveitar a vida, de lutar por conquistas, de sair, conversar, conviver, sorrir, namorar ou esperar...
 Fascina-me essa idéia de fazer do ordinário o extraordinário, ser a diferença em tudo e em todos os lugares. Pois a Santidade também é fruto de pequenos gestos, algumas renuncias e é claro, vontade, decisão. 
Os Santos são referencias pra nós. Nos ensinam que é possível servir a Deus sim. É possível ser diferente, fazer a diferença. Mas o autor do texto, com sabedoria vem nos ensinar que não precisa ser de batina ou de hábito. É possível ser santo no dia a dia, na nossa casa, no nosso trabalho, escola, faculdade, namoro, casamento, grupo de oração, nas escolhas que fazemos, nas roupas que usamos, nas músicas que ouvimos, nos lugares que freqüentamos.
Ser um jovem diferente em busca de santidade, não significa que você tenha que se afastar de tudo. Santidade implica em fazer escolhas certas. São Paulo diz que “tudo me é permitido, mas nem tudo convém.” (I Cor 6,12). Muitas coisas são nos oferecidas diariamente. Precisamos reconstruir nossos valores, nossa referencia de certo e errado. Não podemos aceitar tudo que nos é oferecido. Não somos meros receptáculos dessa sociedade vulgar e promiscua. Somos templo do Espírito Santo. Não podemos ser moldados pela mídia, pela cultura medíocre que nos é imposta.
Nosso modo de viver deve ser nosso mais belo testemunho. Seja diante do computador, seja junto com os amigos, seja em casa, no nosso grupo de oração.
Deus está ansioso esperando por jovens que estejam no mundo, mas que não sejam mundanos.
Anunciemos o Senhor com nossas vidas.

Abraço.
Com a paz inquieta do coração de Jesus.
Joelma Ribeiro
Âncora da Alma

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2 comentários:

  1. "Não somos meros receptáculos dessa sociedade vulgar e promiscua..."
    Parabens Joelma pelo texto... Deus seja fonte de inspiração a vc!!

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  2. A cada dia que passa sinto mais forte no meu coração o desejo de buscar a Santidade. Agradeço a Deus por ter colocado o Âncora da Alma no meu caminho pois sei que é nos encontros do grupo que tirarei forças pra renunciar tudo aquilo que me afasta do Senhor.

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