Nestes meus poucos anos e nas muitas experiências que tive, aprendi que a cura para qualquer mal tanto da carne, quanto da alma é a certeza de sermos amados, não por qualquer amor, mas, por um Amor maior que nos faz ser fortes e fieis diante de qualquer que sejam as circunstâncias.
Um amor que tem intimidade com a solidão, que tem um relacionamento tão saudável que me faz perceber que há em meu ser uma força que age e rege toda a minha razão. Que não me faz melhor do que ninguém, mas que me diferencia dos padrões de beleza que a sociedade dita e que me levará há uma consequência que chega a poucos, a de ser amada pelo que sou e não pelo que tenho a oferecer.
Uma vez escutei que ter coragem não é a ausência do medo, mas é a capacidade de continuar ainda que temendo. Quando não encaramos o medo, damos a oportunidade do desespero nascer e quando esse chega não conseguimos mais pensar, agimos impulsionalmente numa tentativa insana de se sobressair, de fugir daquilo que não conseguimos enfrentar.
Há muitos que pelo medo da solidão ou pelo medo da rejeição têm se afundado nessa tentativa de viver um grande amor há qualquer custo, que têm se entregado á escravidão dos seus desejos se fazendo objeto nas mãos daqueles que até creem que os amam, porém, só poderá ser um amor livre e verdadeiro, se o primeiro a ser amado for nosso Senhor com toda a nossa mente, com o nosso coração, mas também com a nossa carne.
A castidade é a expressão maior do Amor, pois nos disciplina contra os impulsos desesperados e nos faz fieis para amar sem reservas. O pecado é a ofensa á Deus e só ofende á Deus porque fere o homem. Fugir das situações de pecado é coisa de gente corajosa, de gente que procura ser feliz, amando o Eterno na sua totalidade.
Viver na pele toda essa poesia arranca lágrimas, faz perder noite de sono, traz cansaço, ficamos a ponto de desistir, mas, é nessa hora que Amor se revela na sua misericórdia, para encorajar-nos a recomeçar, trazendo a esperança esta que seguramos qual âncora de nossa alma, firme e sólida, e que penetra até além do véu, no santuário.(Hb 6,19)
Egly Stérfane
Um amor que tem intimidade com a solidão, que tem um relacionamento tão saudável que me faz perceber que há em meu ser uma força que age e rege toda a minha razão. Que não me faz melhor do que ninguém, mas que me diferencia dos padrões de beleza que a sociedade dita e que me levará há uma consequência que chega a poucos, a de ser amada pelo que sou e não pelo que tenho a oferecer.
Uma vez escutei que ter coragem não é a ausência do medo, mas é a capacidade de continuar ainda que temendo. Quando não encaramos o medo, damos a oportunidade do desespero nascer e quando esse chega não conseguimos mais pensar, agimos impulsionalmente numa tentativa insana de se sobressair, de fugir daquilo que não conseguimos enfrentar.
Há muitos que pelo medo da solidão ou pelo medo da rejeição têm se afundado nessa tentativa de viver um grande amor há qualquer custo, que têm se entregado á escravidão dos seus desejos se fazendo objeto nas mãos daqueles que até creem que os amam, porém, só poderá ser um amor livre e verdadeiro, se o primeiro a ser amado for nosso Senhor com toda a nossa mente, com o nosso coração, mas também com a nossa carne.
A castidade é a expressão maior do Amor, pois nos disciplina contra os impulsos desesperados e nos faz fieis para amar sem reservas. O pecado é a ofensa á Deus e só ofende á Deus porque fere o homem. Fugir das situações de pecado é coisa de gente corajosa, de gente que procura ser feliz, amando o Eterno na sua totalidade.
Viver na pele toda essa poesia arranca lágrimas, faz perder noite de sono, traz cansaço, ficamos a ponto de desistir, mas, é nessa hora que Amor se revela na sua misericórdia, para encorajar-nos a recomeçar, trazendo a esperança esta que seguramos qual âncora de nossa alma, firme e sólida, e que penetra até além do véu, no santuário.(Hb 6,19)
Egly Stérfane
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